O serviço público brasileiro é majoritariamente composto por mulheres e pessoas negras.
Ainda assim, quando olhamos para quem ocupa posições de liderança, recebe as melhores remunerações ou atua nos níveis mais estratégicos do Estado, a representatividade racial diminui de forma acentuada.
Este estudo reúne dados inéditos e atualizados para responder a uma pergunta central: onde estão — e onde ainda não estão — as pessoas negras no setor público?
Com base em fontes como a PNAD Contínua (2025), vimos que, embora pessoas negras sejam parte essencial da máquina pública, ainda enfrentam barreiras de acesso, progressão e reconhecimento.
Em muitos contextos, quanto maior o poder institucional ou a remuneração, menor a presença de profissionais negros.
O conteúdo que você vai acessar apresenta esses dados de forma visual e comparativa, para ampliar a compreensão sobre essas desigualdades estruturais e fortalecer o debate sobre justiça racial no Estado brasileiro.
Representatividade no serviço público não é apenas um tema de equidade, é um pilar para a construção de políticas públicas mais eficazes, legítimas e conectadas à realidade da população.