Mesa redonda, realizada na última quinta-feira (26), foi direcionada a servidores públicos laureados pela premiação

Por Célia Costa, especial para República.org

Teresa Borges, Rafaela Bastos e Mirian Bittencourt. Foto: Douglas Shineidr.

A discussão sobre a qualidade dos serviços públicos no futuro, abrangendo a valorização da carreira, vocação e espírito público, foi o cerne do painel intitulado “Profissional Público do Futuro”, organizado no hotel Pestana Rio Atlântica (RJ) pela 5ª Imersão de Aprendizagem do Prêmio Espírito Público.

Rafaela Bastos, presidente da Fundação João Goulart, inaugurou as deliberações dirigindo-se aos servidores presentes: “Esse profissional tem novas referências a partir da gestão de pessoas e de vocês”, afirmou. 

Um dos passos cruciais em direção ao serviço público do futuro é o recém-criado Concurso Nacional Unificado (CNU). Para Mirian Bittencourt, gestora do Observatório de Pessoal do governo federal, a realização desse concurso representa uma ação concreta para impulsionar e ampliar as oportunidades, além de atrair profissionais visionários. 

Teresa Borges é gerente de programas da Universidade Columbia (EUA) no Brasil. Foto: Douglas Shineidr.

“O governo federal estabeleceu um ministério específico para a gestão, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Isso evidencia o quão crucial é a gestão de pessoas, pessoas de excelência como vocês (servidores)”, afirmou Mirian. “O profissional do futuro não pode cair na armadilha de acreditar que mais experiência significa uma compreensão mais profunda das necessidades da população”, acrescentou. 

A valorização das experiências das mulheres foi outro tópico, desta vez, enfatizado por Teresa Borges, gestora de projetos acadêmicos. “A máquina pública deve estar pronta para moldar esse profissional do futuro, mas é imperativo melhorar a máquina. Diversos institutos, como o República.org, estão colaborando para transformar a máquina pública”, disse.

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