Projetos Libras no Trânsito, Educação Antirracista e Jovens Indígenas, Meu Primeiro Emprego são finalistas; anúncio do vencedor ocorre em novembro
Maior evento de reconhecimento dos profissionais públicos brasileiros, o Prêmio Espírito Público apresenta em 2022, na categoria Votação Popular, três ações que vêm promovendo a diversidade no Brasil.
A categoria, neste ano exclusiva para iniciativas dedicadas à inclusão social indígenas, mulheres, negros, quilombolas, pessoas com deficiência e população LGBTQIAP+, recebeu inscrições vindas de todo o país entre os meses de julho e agosto.
Realizada pela parceria Vamos (que reúne as organizações Fundação Lemann, Instituto humanize e República.org), a premiação oferece aos vencedores prêmio em dinheiro, ciclo de aprendizagem em gestão pública e divulgação nacional das trajetórias dos servidores públicos nos canais oficiais do evento. Os laureados também passam a fazer parte de uma rede formada por pessoas e instituições premiadas nas edições anteriores.
Outras duas categorias, focadas em áreas como desenvolvimento social, gestão de pessoas, enfrentamento à Covid-19, meio ambiente, saúde e segurança pública, formam o Prêmio Espírito Público 2022: Pessoas que Transformam e Projetos que Transformam, cuja seleção fica a cargo de um júri especializado.
Conheça os finalistas para a votação popular, a seguir, e faça sua escolha pelo site premioespiritopublico.org.br até o dia 31 de outubro. A cerimônia de anúncio dos ganhadores ocorre em novembro, em data e local a serem revelados.
Libras no Trânsito — Criado em 2019 pelo Detran do Distrito Federal, o projeto oferece atendimento personalizado aos cidadãos surdos, usuários de Libras (Língua Brasileira de Sinais), na obtenção da CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Vinculado à Secretaria de Segurança Pública, o órgão vem apostando na formação de instrutores e examinadores de trânsito surdos ou fluentes na língua de sinais.
Educação Antirracista — Desenvolvida em meio à pandemia, em 2021, a ação da Secretaria Municipal de Educação de Cachoeira, na Bahia, tem por objetivo combater o racismo e fomentar a equidade racial. O investimento na formação de professores e em iniciativas voltadas a estudantes negros e quilombolas (como concursos literários) já rendeu impactos como a melhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do município.
Jovens Indígenas, Meu Primeiro Emprego — Com projeto-piloto lançado também no ano passado, o programa do SESAI (Secretaria Especial de Saúde Indígena, do Ministério da Saúde) fortalece e valoriza o trabalho da população indígena por meio de aprimoramento profissional adequado à cultura e às tradições dos povos. Indígenas formados em Enfermagem, de nível técnico ou superior, são o público alvo da ação, que já abriu mais de 200 vagas em cada Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI).