No ano que passou, a República.org recebeu mais de 40 profissionais públicos para debater temas relevantes para o aperfeiçoamento e a modernização da gestão de pessoas do setor no Brasil; conheça os 10 textos mais procurados pela audiência

O projeto República em Notas chama atenção para a centralidade do serviço público na vida dos cidadãos. Foto: Freepik.

Com o intuito de estimular o espírito público e valorizar os profissionais do setor público no país, a República.org promove, entre outras ações, a construção e disseminação de conhecimento relacionado à gestão de pessoas no serviço público brasileiro.

Lançada em 2022, a República em Notas é um projeto editorial do instituto que se dedica a apresentar periodicamente informações qualificadas sobre o passado e o presente da administração pública, além de pensar a transformação do Estado a partir do trabalho de quem olha pelas pessoas no dia a dia do setor.

Artigos e notas técnicas com assinatura de 42 autores demonstraram, ao longo do ano, o papel e a importância da gestão do capital humano no serviço público para garantir mais qualidade de vida aos cidadãos e alavancar a justiça social e a equidade no país.

Colocamos no ar um total de 77 publicações, que lançaram luz sobre temas como diversidade, diplomacia, compras públicas, burocracia do nível de rua, gestão ambiental, tecnologia, saúde e educação — só para citar alguns.

Se você é novo por aqui, que tal começar a acompanhar a República em Notas a partir dos 10 conteúdos mais lidos pela nossa audiência? 

Veja, a seguir, o top 10.


1. Cargos em comissão e funções de confiança

QUEM ASSINA: Regina Luna Santos de Souza, coordenadora acadêmica e docente dos cursos de mestrado da Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

POR QUE LER: Parte de uma série especial, a nota técnica reúne dados e as principais características dos cargos e funções, a fim de oferecer uma melhor compreensão sobre as estruturas governamentais

2. Mulheres na diplomacia brasileira

QUEM ASSINA: Os diplomatas Vanessa Dolce de Faria (cônsul-geral adjunta em Barcelona, na Espanha) e Audo Araújo Faleiro (assessor do Departamento de Promoção de Serviços e de Indústria do Itamaraty).

POR QUE LER: “Na entrada do gabinete do ministro das Relações Exteriores, há uma galeria de retratos dos chanceleres brasileiros. São ao todo 107 fotografias dos titulares do Itamaraty entre 1822 e 2021, mas nenhuma delas é de mulher.”

3. Cargos comissionados na administração pública

QUEM ASSINA: Regina Luna Santos de Souza, coordenadora acadêmica e docente dos cursos de mestrado da Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

POR QUE LER: Na abertura da série especial sobre cargos comissionados, a especialista traça um panorama da profissionalização da burocracia estatal.

4. Compras públicas: o que há além de normas, processos e sistemas?

QUEM ASSINA: Virgínia Bracarense Lopes (servidora federal da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental), Andréa Heloisa da Silva Soares (advogada especialista em direito público) e Isabela Gomes Gebrim (gestora pública especialista em contratações públicas).

POR QUE LER: As autoras descrevem os mecanismos das compras públicas e chamam atenção para as peças fundamentais dessa engrenagem do setor público: as pessoas.

5. Diário de um comprador público

QUEM ASSINA: Virgínia Bracarense Lopes (servidora federal da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental), Andréa Heloisa Da Silva Soares (advogada especialista em direito público) e Isabela Gomes Gebrim (gestora pública especialista em contratações públicas).

POR QUE LER: Em tom bem humorado, elas defendem a valorização dos compradores públicos e mostram as responsabilidades que rodeiam o trabalho dos servidores.

6. Os desafios das comissões de heteroidentificação nos concursos públicos e os critérios mínimos que garantem a sua eficácia

QUEM ASSINA: Maria Aparecida Chagas Ferreira, doutora em Sociologia especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, ex- Secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.

POR QUE LER: “As comissões surgem com a necessidade de aperfeiçoar as políticas de inserção de negras e negros nas universidades e organizações públicas. Por outro lado, um dos maiores desafios para sua atuação é justamente o que fundamenta sua instituição: validar a autodeclaração de quem se candidata.”

7. Burocracia representativa como chave para uma gestão pública em prol da igualdade de gênero e raça

QUEM ASSINA: Iara Alves, servidora federal da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, doutoranda e pesquisadora da Universidade Federal da Bahia.

POR QUE LER: Para entender como as mulheres são representadas e podem influenciar na gestão das políticas públicas na burocracia administrativa federal. 

8. Raça e cor na diplomacia brasileira

QUEM ASSINA: A advogada Rafaela Seixas Fontes (mestre em Direito e segunda secretária da carreira diplomática) e o diplomata Audo Araújo Faleiro (assessor do Departamento de Promoção de Serviços e de Indústria do Itamaraty).

POR QUE LER: O artigo expõe a falta de diversidade racial no alto escalão do Itamaraty — e reflete sobre o impacto de políticas que estão ajudando a mudar esse quadro, como a Lei n° 12.990, que reserva 20% das vagas oferecidas em concursos públicos da administração federal para candidatos negros.

9. Heróis, vilões ou vítimas? Quem são e o que precisam saber os agentes envolvidos nas compras públicas

QUEM ASSINA: Virgínia Bracarense Lopes (servidora federal da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental), Andréa Heloisa Da Silva Soares (advogada especialista em direito público) e Isabela Gomes Gebrim (gestora pública especialista em contratações públicas).

POR QUE LER: As autoras elencam os conhecimentos técnicos e as competências comportamentais exigidas para o exercício das compras públicas.

10. Desvendando a linha de frente dos serviços públicos

QUEM ASSINA: A professora e pesquisadora Gabriela Lotta, coordenadora do Núcleo de Estudos da Burocracia da Fundação Getúlio Vargas.

POR QUE LER: A coautora do livro A democracia equilibrista (Companhia das Letras, 2022) faz um apanhado do papel dos burocratas do nível de rua — termo (popularizado por Michael Lispky, professor da Universidade Georgetown, nos Estados Unidos) para os agentes que atuam na linha de frente do serviço público.

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